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domingo, 29 de maio de 2011

Asteróide Aproxima-se da Terra em novembro



Imagem de um asteróide caindo na superfíície da Terra.Um grande asteroide vai passar entre a órbita da Lua e a superfície da Terra no final do ano, segundo cálculos da Nasa (agência espacial americana). Se atingisse a Terra, a rocha provocaria um estrago equivalente a 65.000 bombas atômicas – e deixaria uma cratera com nove quilômetros de diâmetro e 600 metros de profundidade.

A rocha sideral, chamada YU55, será o maior objeto a se aproximar da Terra até 2028. Com 400 metros de diâmetro e pesando 55 milhões de toneladas, o asteróide passará a uma distância de 325.000 quilômetros do planeta no dia 8 de novembro. A Lua orbita a 384.403 quilômetros da Terra, em média. 

Embora chegue bem perto, o efeito gravitacional do asteroide sobre a Terra será insignificante. De acordo com a Nasa, o astro não irá, por exemplo, afetar as marés.

O YU55 foi descoberto pelo astrônomo Robert McMilla, chefe do programa de observação espacial na Universidade do Arizona (EUA), em dezembro de 2005. O corpo celeste orbita o Sol a cada 14 anos, mas não irá entrar em rota de colisão com a Terra por pelo menos mais 100 anos.

Armageddon - Cientistas debatem há muito tempo sobre formas de impedir que asteroides potencialmente perigosos colidam com a Terra. Um dos métodos mais populares é a detonação de ogivas nucleares para mudar a órbita da rocha.

Fonte:Dia-a-dia-educação

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Descoberto planeta parecido com a Terra que pode ter vida


A busca por um planeta capaz de abrigar vida identificou o mais promissor candidato até agora na forma de um mundo distante cerca de 190 trilhões de quilômetros da Terra. Ilustração artística do Gliese 581g e sua estrela: planeta pode abrigar vida porque está na chamada 'zona habitável', onde não é nem muito quente nem muito frio e a água pode existir em estado líquido. Foto: AP
Cientistas acreditam que o planeta feito de rocha, como a Terra, está na chamada "zona habitável" de seu sol, onde não é nem muito quente nem muito frio, permitindo a existência de água em estado líquido - que acredita-se ser condição essencial para que a vida possa evoluir.
É improvável que alguém possa visitar o planeta Gliese 581g pelo menos num futuro próximo, já que se levaria 20 anos viajando à velocidade da luz para chegar lá. Com as atuais espaçonaves, a viagem demoraria muitos milhares de anos. O planeta foi batizado em função do nome de sua estrela, Gliese 581, uma anã vermelha na constelação de Libra. O Gliese 581g é o sexto planeta de seu sistema solar. Outros dois planetas parecidos com a Terra no mesmo sistema que foram cogitados para a possível existência de vida foram descartados por estarem muito longe ou muito perto da estrela, sendo assim frios ou quentes demais. O novo planeta foi descoberto por astrônomos americanos liderados por Steve Vogt, da Universidade da Califórnia.
- O planeta está no lugar certo. Estimamos que tem massa três a quatro vezes maior que a da Terra, pequeno o bastante para ainda poder ser um astro composto por rochas. Ele pode ter uma superfície sólida e gravidade parecidas com as da Terra que permitem segurar uma boa atmosfera - afirmou Vogt.
O planeta não foi observado diretamente. Ele teve sua existência inferida por cálculos de sua influência gravitacional sobre seu sol, que também indicam que o Gliese 581g tem um de seus hemisférios permanentemente voltado para a estrela, enquanto o outro está virado sempre para o espaço. Isto gera uma linha de penumbra ao redor do planeta que seria o lugar mais hospitaleiro para o surgimento da vida, diz Vogt.